Números
Farto da rotina e de expressões que se tornaram tão banais no nosso vocabulário... decidi ir à conquista de outra psicose mental: os números.
Quantas vezes não somos confrontados com números que, em 99,95% dos casos, nos lembram uma determinada situação? Quantas vezes não nos lembram um número e a nossa mente vai atrás de uma situação que nos faz lembrar esse número? Serão os números algarismos ou meras palavras como 'coisa' ou 'isto' ou 'aquilo' quando são empregues de forma tão banal e desnecessária quanto a saliva gasta nessas ocasiões?
Ora bem...
O número 1; é o numero da felicitação e reconhecimento.
Quem não curte ser o primeiro num determinado torneio?
Quem não curte ser o primeiro de uma empresa e gerir o negócio à sua maneira?
Quem não curte ser a primeira pessoa a quem confio um segredo?
É o número do estar à frente de todos os outros; de tudo o resto.
Já o número 2 é o oposto; é o número da consolidação.
Ninguém gosta de ficar em 2º numa corrida; ninguém gosta de ser 2º numa escolha porque significa que se o primeiro não tivesse recusado o pedido este '2º' não teria a benesse de receber o mesmo convite.
Já o 3 é o número da ênfase gramatical.
'Já é a 3ª vez que te aviso'; 'à 3ª é de vez' ou 'não há duas sem três'.
É a altura em que damos a entender que estamos quase a rebentar com determinada situação; que perdemos a paciência.
Depois saltamos para o número 5 e vêm os condutores.
Tiraram a carta de um pacote de cereais, não sabem nem o que significa o sinal de 'cedência de passagem' mas sabem dizer 'Até te dava boleia mas o meu carro só leva cinco...'.
É a desculpa mais improvisada (mas eu também a uso).
E vem o número 7; o número da mentira.
Para quem ainda não notou, quando voz fazem uma pergunta em que vocês têm de fazer um cálculo mental e mandar uma 'posta de pescada para o ar' vem sempre o número do Luís Figo à vossa cabeça. Isto está provado científicamente; quando te perguntam quantos cd's de Metallica tens dizes logo 'Tenho praí uns 7'. Logo começas a notar.
E este já deve ser praí o 7º parágrafo que estou a escrever; mentira, enganei-me outra vez.
O número 8 a muitos lembra a 'bola preta' de uma mesa de snooker'.
O número 13 o dia do azar.
Porque é que a sexta-feira tem de ser o dia do azar (e muitos nem compreendem o seu significado)? Porque é que podemos ter 364 dias do ano que nos correm mal mas só notamos o azar na sexta-feira 13? Muitos filmes, meus caros.
Tudo corre mal o ano todo, não é só a sexta-feira, véspera de sábado 14!
O número 31...
'Tás metido num belo trinta e um, tás.'
O número 69 faz lembrar uma posição sexual (assim como o 3 faria lembrar um ménage).
O número 666 é o número da besta.
Enfim... a nossa mente consegue produzir uma quantidade de testosterona tão grande que nos leva a utilizar números tão banais para identificar situações tão 'sem nada a ver' que por vezes penso que estes números não sejam nada mais nada menos que falta de originalidade para os empregar.
Quanto a mim vou trabalhar porque já estou 8 minutos atrasado.
Farto da rotina e de expressões que se tornaram tão banais no nosso vocabulário... decidi ir à conquista de outra psicose mental: os números.
Quantas vezes não somos confrontados com números que, em 99,95% dos casos, nos lembram uma determinada situação? Quantas vezes não nos lembram um número e a nossa mente vai atrás de uma situação que nos faz lembrar esse número? Serão os números algarismos ou meras palavras como 'coisa' ou 'isto' ou 'aquilo' quando são empregues de forma tão banal e desnecessária quanto a saliva gasta nessas ocasiões?
Ora bem...
O número 1; é o numero da felicitação e reconhecimento.
Quem não curte ser o primeiro num determinado torneio?
Quem não curte ser o primeiro de uma empresa e gerir o negócio à sua maneira?
Quem não curte ser a primeira pessoa a quem confio um segredo?
É o número do estar à frente de todos os outros; de tudo o resto.
Já o número 2 é o oposto; é o número da consolidação.
Ninguém gosta de ficar em 2º numa corrida; ninguém gosta de ser 2º numa escolha porque significa que se o primeiro não tivesse recusado o pedido este '2º' não teria a benesse de receber o mesmo convite.
Já o 3 é o número da ênfase gramatical.
'Já é a 3ª vez que te aviso'; 'à 3ª é de vez' ou 'não há duas sem três'.
É a altura em que damos a entender que estamos quase a rebentar com determinada situação; que perdemos a paciência.
Depois saltamos para o número 5 e vêm os condutores.
Tiraram a carta de um pacote de cereais, não sabem nem o que significa o sinal de 'cedência de passagem' mas sabem dizer 'Até te dava boleia mas o meu carro só leva cinco...'.
É a desculpa mais improvisada (mas eu também a uso).
E vem o número 7; o número da mentira.
Para quem ainda não notou, quando voz fazem uma pergunta em que vocês têm de fazer um cálculo mental e mandar uma 'posta de pescada para o ar' vem sempre o número do Luís Figo à vossa cabeça. Isto está provado científicamente; quando te perguntam quantos cd's de Metallica tens dizes logo 'Tenho praí uns 7'. Logo começas a notar.
E este já deve ser praí o 7º parágrafo que estou a escrever; mentira, enganei-me outra vez.
O número 8 a muitos lembra a 'bola preta' de uma mesa de snooker'.
O número 13 o dia do azar.
Porque é que a sexta-feira tem de ser o dia do azar (e muitos nem compreendem o seu significado)? Porque é que podemos ter 364 dias do ano que nos correm mal mas só notamos o azar na sexta-feira 13? Muitos filmes, meus caros.
Tudo corre mal o ano todo, não é só a sexta-feira, véspera de sábado 14!
O número 31...
'Tás metido num belo trinta e um, tás.'
O número 69 faz lembrar uma posição sexual (assim como o 3 faria lembrar um ménage).
O número 666 é o número da besta.
Enfim... a nossa mente consegue produzir uma quantidade de testosterona tão grande que nos leva a utilizar números tão banais para identificar situações tão 'sem nada a ver' que por vezes penso que estes números não sejam nada mais nada menos que falta de originalidade para os empregar.
Quanto a mim vou trabalhar porque já estou 8 minutos atrasado.