Wednesday, February 07, 2007

O Poder de Uma Palavra - pt. II


Há dias em que tudo colide
Há dias em que ninguém se decide
Há dias em que penso que sei o que é amar
Mas então dou comigo de costas para o mar.

É como fechar os olhos e recordar a tua imagem
É como estar em baixo e receber uma mensagem
Daqueles momentos especiais em que me sinto alguém
Naqueles momentos de dor em que não me julgava ninguém.

Procurando um caminho para nos levar ao nosso destino
Mas encontro-me sozinho num constante desatino
Quando procuro uma porta para bater, encontro-a fechada
E quando está aberta, entro, e lá dentro não se passa nada.

Acordar de manhã sem rumo não é nada agradável
E para quê lutar contra uma doença se não quero estar saudável?
Olhar para a lua e desejar que me proteja de todo o mal
24 anos de vida passaram, num autêntico Carnaval.

Quando preciso de ajuda, sou eu quem me levanta
E quando estou ao relento, faço de mim uma manta
Quando me ergo em pé, toda a gente me confronta
Mas quando estou sozinho, sou apenas eu quem me encontra.

Pior do que ser cego, é mesmo não querer ver
Prefiro ser um vencido a lutar do que um falhado por perder
Eu sei que por vezes é difícil amar
Mas mais difícil é... quando não se tem amor para dar.


Amo-te.

2 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Realmente tens razao...
Uma maneira de pensar diferente mas realista
Bom texto rafa

7:10 AM  
Anonymous Anonymous said...

bom poema..

1:01 PM  

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